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Saz (Turquia)

 

O Saz é um dos mais populares e mais importantes instrumentos turcos. É um ilustre descendente do tambur-e-Khorsan. Tem os trastos adicionais (quartos de tom) para a escala tradicional turca. Este instrumento, tal como acontece com o alaúde, tem os trastos amarrados, pelo que podemos movê-los, ajustando assim a escala e o modo melódico do instrumento.

Toca-se utilizando um plectro (tradicional) ou as unhas (evolução).

Aparece em vários tamanhos sendo a “cura” o mais pequeno, o mais habitual é o “baglama” , muito maior que um modelo grego, muito pequeno, também chamado baglama.

Muitos historiadores concordam que este será o antepassado do bouzouqui grego. Na sua origem, a caixa era feita de uma só peça de madeira escavada, mas conhecem-se modelos muito antigos com as costas feitas em gomos, como os alaúdes medievais.

Os Saz são geralmente afinados em intervalos de quintas, como o bandolim e os temas aparecem escritos para afinações deste tipo:

Sol-Ré-Lá, ou Mi-Ré-Lá, ou ainda Fá#-Ré-Lá..

As finações mais usadas actualmente são:

Lá-Mi-Si ou Sib-Fá-Dó (embora isto seja provocado pelo braço mais reduzido).

Dó-Sol-Ré (usa-se para braços mais curtos)

 

 

Crwth

Com este belíssimo nome, só poderia tratar-se de um instrumento gales (o modelo arcaico à direita e o moderno à esquerda).

Foi também conhecido na idade média, em Inglaterra, pelo nome de “Crowde” ou “Crouthe”. Também encontrámos referências a esta delicada máquina com o nome alternativo de “Bowed Rotte”. É tocado com arco, com duas cordas melódicas afinadas com diferença de uma oitava, mais duas cordas de nota fixa (drones).

Estas cordas de nota constante podem ser usadas como acompanhamento, usando o arco, ou podem ser dedilhadas com o polegar esquerdo para produzir ritmo. Tem uma caixa de madeira sólida com o proverbial tampo de abeto (pinho nórdico) e cravelhas, escala mais estandarte em pau-rosa.. Afinação mais usual: Gg, Cc, ou Dd Dd. Ou seja: SOL,sol + DÓ,dó ou RÉ,ré + RÉ,ré.

 

 

Gittern, Guitern, Citerne (antepassado da guitarra)

 

Trata-se de um dos vários instrumentos do séc. XIV que, mais tarde, viriam a influenciar a construção das actuais guitarras. Foi instrumento muito popular entre os menestreis e músicos amadores. Possui o tradicional braço sem trastos e afina em intervalos de quartas (ou quintas, se quisermos contar de cima para baixo). A afinação que cremos ser mais apropriada é: Ré, Sol, Dá, Fá, sendo as cordas duplas e afinadas em uníssono.

Rapidamente, o estimado leitor, reparará que é exactamente como um bandolim afinado um tom abaixo. E, sim, também se costumava tocar com plectro.

Comprimento: 480mm

Larg (máx): 137mm

Profund. (costas): 70mm

Comprimento corda: 340mm

Afinações: g ou a d g' c" / d g c' f' / c g b e'

 

 

 

 

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Descrição gerada automaticamente

 

Percussora da guitarra, este é um instrumento do século XIV, muito popular entre menestreis e músicos amadores. Os seus trastos são em tripa, método típico da época e tem 5 pares de cordas (tal como ainda hoje acontece nas guitarras tradicionais portuguesas. Só que neste instrumento antigo, não há alguns pares de cordas afinados com diferença de oitavas, mas sempre em uníssono  Ré, Sol, (SI ou Dó), Mi, Lá (do grave para o agudo) sendo que as últimas 3 notas, pertencem à oitava acima das primeiras

 

Este instrumento é uma réplica de um original de Hans Oth. O corpo é escavado de uma peça de madeira de pinho, como a rebeca medieval, com um tampo de madeira macia, com escala em madeira densa, bem como a ponte. 

As cravelhas costumavam ser feitas em Faia ou Carvalho. As cordas eram em tripa (bordões revestidos e cantantes nuas). 

 

 

 

 

 

 

Cítola

Eis a venerável cítola medieval (que muitos consideram a ilustre percursora da nossa guitarra de fado). Instrumento de menestréis, conforme nos declara Monsieur Guirault de Calanson na sua obra "consiels aux Jongeur" (no remoto ano de1210). Trata-se de um instrumento que odemos ver nas iluminuras das "Cantigas de Santa Maria", sendo o corpo e braço do instrumento feito de uma única peça de madeira escavada (como era habitual na Idade Média). Possui 6 trastos amarrados e quarto cordas em tripa. Dimensões: 76cm de comprimento; 20cm de largura; 5cm de bojo (no ponto máximo); um comprimento de corda de 53,3cm.

 

À direita podemos ver uma réplica de um instrumento da época onde se pode ver que o braço e o corpo do instrumento são feitos de uma peça única de madeiras, escavada e com o braço maciço, que é uma característica comum a vários outros instrumentos antigos.

 

 

 

Vielle medieval

Percursora do nosso actual violino e de uma família inteira de muy ilustres cordofones, a Vilhuela de arco, ou vielle (em inglês), não deve ser confundida com a francesa “vielle de rue” que é uma sanfona. A fazer fé em iluminuras da época, a vilhuela de arco era tocada de encontro ao queixo ou pousada nos joelhos (apoiada no ombro). Uma das suas afinações mais vulgares era Dó-Sol-Dó-Sol em que cada Dó fica na oitava acima do Sol que o precede. A utilidade desta combinação é a de usar o Dó como bordão, tocando em 2 cordas simultaneamente.

 

 

Sintir (Marrocos)

Este curioso instrumento, que mais parece um pedaço de lenha, trata-se do Sintir marroquino. Tem uma caixa feita de um tronco escavado, com um braço redondo e 3 cordas de tripa sendo que a corda do meio é a mais curta. O tampo harmónico é feito de pele de camelo (surpresa) e toca-se percutindo as cordas para baixo com o nó do dedo indicador e o polegar, criando um ritmo bastante marcante. É costume adicionarem chapas metálicas ou outros penduricalhos para produzir um ruído de fundo como forma de dar corpo a uma melodia muito simples.

 

Guitarra de mochila

Pesando 1 Kg, com uma escala de 61cm (mais curta) e um comprimento total de 79cm. É uma solução para viola de viagem inventada por um americano, Martin, de sua graça.

 

Bandolim metálico

Este bandolim segue a regra do DOBRO, a guitarra de tampo harmónico metálico. Para mais detalhes sobre estes princípios aconselhamos a leitura do nosso artigo sobre o DOBRO.

 

Harpa tubular

A harpa de bamboo de Madagascar, neste caso afinada em escala diatónica, com a nota mais grave no meio, a nota seguinte à esquerda, a 3ª à direita e assim por diante até 2 oitavas e meia. Nesta configuração tocam-se acordes de forma muito natural. Tem aprx. 95cm de comprido, cordas em metal e toca-se segurando-a ao alto entre as pernas.

Strumstick

Um instrumento portátil que toca com 3 cordas como um dulcimer. O corpo é de uma peça única e tem 12 trastos. O comprimento total é de 737mm e afina-se em Sol-Ré-Sol.

Saltério de arco

Um saltério alto com arco. Com corpo em Madeira dura e faces em abeto, tem 24 cordas. Comprimento total 58,5cm, largura de 19cm e profundidade de 32mm Better Bowed Psaltery Kit. Este saltério de arco, por exemplo, é muito simples de tocar. Está afinado de forma a ter todas as notas naturais ao longo do lado direito e os bemois e sustenidos do lado esquerdo. Toca-se uma nota de cada vez com um pequeno arco. Este exemplo tem apenas seis peças principais que serão depois coladas umas às outras para formar o instrumentos. Os lados são em ácer e o tampo harmónico em abeto.

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