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Sitar

 

 

Este é aquilo que poderemos chamar um Sitar básico. Tem 7 cordas dedilháveis: 4 melódicas e 3 “chikari” (usadas para tocar notas acentuadamente agudas). Tem 9-12 cordas simpáticas que correm por debaixo da escala e da ponte principal, pela sua própria ponte.

 

 

 

 

 

 

Nyckelharpa

 

 

Este é um instrumento realmente complexo. Trata-se do Nyckelharpa sueco e não é mais do que uma concepção complicada de um violino com teclas. Pode também ser interpretado como uma sanfona de arco. Os primeiros sinais deste instrumento remontam à baixa idade media (+/- séc. IX), mas foi mais popular por volta do séc. XVI em diante. O aparecimento mais antigo da nyckelharpa é um relevo junto de uma das portas da igreja de Källunge em Gotland, datado de 1350 mostarndo 2 violinos – presumivelmente nyckelharpas de origem europeia. Também se encontram gravuras deste género de instrumento em Hildesheim (Alemanha) e em Siena, na Itália. Como seria de esperar, as versões mais antigas do instrumento eram mais simples e não possuíam uma escala totalmente cromática. Que se saiba, nunca houve, nem há, nenhuma fábrica de Nyckelharpa, o que explica a raridade deste instrumento musical. É habitualmente feito de pinho e tem 16 cordas e 37 teclas de madeira. Contudo são conhecidas, pelo menos, 4 variantes que diferem no número de cordas, de teclas e no arranjo das mesmas. Toca-se quase sempre em posição próxima da horizontal, apoiada no joelho (como a posição da guitarra de folk, mas mais deitada). As teclas são accionadas com a mão esquerda e o arco com a direita.

 

 

 

 

 

 

 

O Dan Bau

 https://youtu.be/wMblyCMbP1w 

Instrumento oriental, cujo som poderia ser o cruzamento entre um Theremin e um Dobro (guitarra com tampo de ressonância metálico).

 Este tem um tampo de ressonância em madeira de baixa densidade. Modernamente usa-se pinho nórdico ou abeto. O resto do corpo do instrumento é em madeira densa. Este exemplar tem cordas metálicas e afinadores metálicos.

Habitualmente, este instrumento uma oitava abaixo do Dó médio (frequência de referência é 130,813 Hz), mas pode ser afinado em qualquer outra nota que seja mais conveniente ao resto dos instrumentos com que possa fazer conjunto.

As composições mais antigas que se conhecem, para o Dan Bau datam de 1770, mas muitos estudiosos estimam que seja instrumento para ter até 1000 anos ou mais.

Uma lenda popular acerca do dan bau, é de que se trata de um instrumento muito usado pelos cegos, mesmo por mulheres que tocavam o dan bau no mercado, para ganhar algumas moedas e sustentar a família enquanto os maridos estavam na guerra.

Até recentenmente, o baixo volume sonoro do dan bau, limitou a utilisazão do isntrumento no nosso mundo cada vez mais ruidoso. Com a invenção dos microfones de captação próxima, este recuperou a sua popularidade e vê-se agora usado em meios pseudo-intelectuais onde se pretende publicitar a cultura e os conhecimentos dos anfitriões, usando um instrumento tipicamente característico da música popular vietnamita, acompanhando a leitura de poemas, ou executando solos pop-rock da música asiática contemporânea.

Gravikord

Mais uma interessante modernice. Trata-se de uma Kora Africana, electrónica, em Madeira e aço.Como seria de esperar de um instrumento de raiz africana, tem grandes possibilidades rítmicas, mais ainda pelo facto de cada mão ter bordões e melódicas à disposição (em escala alternada), podendo assim alternar baixos com muito mais agilidade. Este é um modelo de harpa para tocar música de dança. Necessita de amplificador. Pesa 2,5Kg, a estrutura é metálica, o chaço de afinadores é em madeira, mas os afinadores são metálicos e encordoa com 24 cordas monofilamentares de cores diferentes para distinguir as notas da escala.

 

Cimbalon

“Cimbalom” de concerto, de origem húngara. É um cordofone de percussão clássico, habitualmente produzido com Madeira de ácer, faia e undianuno preto, com o tampo de ressonância em pinho romeno. Afina da forma clássica (C-a3)

 

 

O Ney  

O Ney, também conhecido por nai, nye, nay, gagri tuiduk, or karghy tuiduk , é uma flauta de cana usada desde a Pérsia até ao Egipto, que produz um som muito ao estilo árabe. A julgar pelas imagens encontradas em pirâmides egípcias e em verdadeiros exemplares do instrumento encontrados nas escavações em Ur, este pífaro deve andar entre nós desde há uns 4500 a 5000 anos. Mais recentemente, o seu som entrelaçado e banboleante, foi forte influência em bandas sonoras de filmes como "The Last Temptation of Christ" e "The Passion of the Christ"). Para determinarmos a afinação actual do instrumento, temos de executar alguns trabalhos de dedução: se considerarmos que o som do instrumento com os buracos todos tapados, corresponde ao Ré, então dá-nos a escala de Mi (em que o Mi corresponde ao instrumento com apenas o último buraco aberto). Como possui também um buraco para o polegar, pode produzir 3 oitavas. NOTA: não confundir com a palavra romena “nai” que se refere a uma espécie de Flauta de Pan curva.

 

 

Parlor Pipe

Esta é uma gaita-de-foles específica para tocar dentro de portas, em “ensemble” com instrumentos de corda sem abafar o som destes. É suficientemente estridente para se distinguir como gaita-de-foles, mas não demasiado para manter o equilíbrio sonoro com o resto do “ensemble”. O exemplo aqui apresentado é feito em pau rosa.

 

 

 

Sax de bolso do Maui

O Sax de bolso da ilha de Maui, no Haway, tem uma história muito “sui generis”. Foi inventado por Brian Wittman (na foto), residente no Maui, por volta dos anos 80 do séc. XX. É feito de uma cana de bambu à qual é feito um entalhe semelhante à boquilha de um clarinete ou de um saxofone, com uma palheta do mesmo tipo. Os furos são feitos de forma a que a digitação se pareça com a de um saxofone. Brian Wittman já vendeu um par de dezenas de milhar destes instrumentos, aliás feitos com muita perfeição, como pode ver-se na imagem.

 

Ocarina feita de Batata Doce

É mesmo uma batata doce, escavada e com os furos necessários para se comportar como uma ocarina normal. É mais uma prova de que qualquer um pode ser músico e ter o seu próprio instrumento por pouco dinheiro ou até de borla.

 

 

MIJWIZ

Mijwiz significa “duplo” em árabe e é o nome para uma gaita dupla de palheta simples, também referida como um clarinete duplo. Muito popular na Síria, Palestina e no Líbano. É muito usada para acompanhar as danças de coluna das festas e dos casamentos ou “dabkah”.

O Mijwiz é um dos instrumentos mais antigos que se conhecem. Outros comparáveis, encontrados no Egipto, são a “zummârah” e o “arghûl” (de que falaremos mais adiante), os quais usam um dos tudos como ronco (continuo).

Por seu lado o Mijwiz consiste em dois tubos identicos, de palheta simples, agarrados juntos com fio ensopado em alcatrão ou cera. Cada tubo é uma gaita completa com seis furos melódicos (não tem ronco).

Tradicionalmente é tocado em continuo, usando a técnica de respiração circular (em que se usa a boca como se usa o saco de uma gaita de fole.

Toca-se com a(s) palheta(s) toda(s) dentro da boca e na música tradicional, tocam-se os dois tubos em uníssono.

Com os seis furos, conseguem-se 7 tons, quase uma oitava (se bem que na escala oriental isso não seja de ter em grande conta) e o facto de ter 2 tubos confere um som muito cheio a este curioso instrumento.

É uma peça com uns 28cm aprx.

 

FLAUTA NEPALESA (BAIXO)

 

Há já muito tempo que não falávamos de flautas, esse efémero instrumento que surge a cada esquina, por vezes construído com o canivete de cortar o chouriço.

Esta é uma flauta com uns 76cm de comprido, tratando-se da variante maior das flautas nepalesas. Toca numa oitava muito baixa (Dó ou Ré uma oitava abaixo da clave de sol).

A decoração é bastante característica da região, como se pode observar pela imagem.

 

 

 

Sipsi

 

Não confundir com o cachimbo marroquino usado para fumar Kif (um tipo rascal de marijuana) e que tem o mesmo nome.

O Sipsi de que aqui falamos trata-se de um instrumento turco, uma gaita de cana com palheta única, algo parecida com o Mijwiz de que já falámos. O Sipsi tem aprx. 23cm de comprimento e tem 5 buracos mais um para o polegar. Toca numa escala diatónica natural com sete notas (já não é em escala oriental).

 

Nefer

Este instrumento tem o mesmo nome de um hieróglifo egípcio (ver figura ao lado), mas não é exclusive do Egipto. É também muito usado em Marrocos para fazer acompanhamento rítmico, apesar de ser um aerofone da família das trompas.

É habitualmente feito de cobre e de bronze, tem aproximadamente 76cm de comprimento.

 

 

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