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Violino/Rebeca de percussão
Este é um instrumento muito especial: é um instrumento de acompanhamento de
copos, natural da república Checa. Consiste num corpo como uma pandeireta, sinos
e guizos e uma cabeça esculpida, tudo montado num poste central, mais uma (ou
duas) cordas melódicas, usando a pele da pandeireta como tampo harmónico.
Toca-se batendo com o poste central no chão para produzir percussão enquanto se
toca batendo com uma baqueta nos restantes elementos do instrumento. Tem 129,5cm
de altura e foi muito popular entre os mineiros de carvão da região ocupada pela
República Checa.

Sanfona Baixo
Sanfona baixo Aqui temos um instrumento pouco vulgar. Fruto de uma imaginação
fértil, conjuga o som de um violoncelo com a característica dos instrumentos de
som contínuo (como a sanfona e as gaitas de foles). Este exemplo tem 3 cordas e
os trastos estão posicionados em escala pentatónica. Podem levantar-se uma ou
mais cordas para silenciá-las, se quisermos. Como sempre, construída em madeiras
duras (tropicais) para o corpo, escala, estandarte e cravelhas e com o tampo
harmónico em abeto.

Sanfona Medieval
Este é o modelo da sanfona medieval retirado das iluminuras das Cantigas de
Santa Maria de Alfonso X, el sábio. Estas sanfonas podem ter escala diatónica,
harmónica ou cromática. Tem duas cordas cantantes e duas constantes (nota fixa
ou drone). Tem tangentes extras para escalas adicionais, que funcionam
utilizando as teclas de Si ou de Fá. Geralmente afina em sol, sol, sol e SOL.
Medidas: 60x20x20cm.

Lira diatónica (12 cordas)
Esculpida de uma só peça de Madeira no formato de uma concha. Não tem câmara
de ressonância fechada. A afinação é diatónica começando no Lá baixo até ao Mi
acima das linhas da clave de Sol. As cordas suportam sobre-afinação até +1 tom e
meio. Mede 43x22cm.

Joura de 5 cordas
Sakis é um dos mais conceituados construtores de Bouzoukis e outros
cordofones similares de origem grega e/ou otomana. Embora o Bouzouki seja
assumidamente um instrumento tradicional da música grega, ainda no início do
século se parecia imenso com o Saz turco, (instrumento escavado de uma peça de
madeira e sem buraco no tampo harmónico + cravelhas de madeira, mas já com
trastos metálicos). Mais tarde, a influência dos bandolins italianos trouxe o
Bouzouli até á sua forma actual, com costas abauladas, cravelhas metálicas e
buraco no tampo harmónico. O próprio termo Bouzouki, tem origem na palavra turca
“bozuk” que se refere a um tipo particular de Saz. Este foi um instrumento muito
popular na música clandestina, durante as ditaduras que passaram pela Grécia e,
na sua forma mais reduzida (baglama bouzouki) era um instrumento fácil de fazer
e esconder (até na prisão), o que o tornou popular como acompanhamento de
músicas de protesto. Os primeiros Bouzoukis tinham 3 ordens, com 6 cordas e
afinavam Ré, Lá, Ré. Após a segunda guerra mundial, muitos músicos adoptaram um
sistema de 4 ordens em Dó, Fá, Lá, Ré. Esta afinação introduziu no Bouzouki uma
técnica mais aproximada da guitarra de folk. Este raro espécime, trata-se de uma
Joura, uma das variantes mais pequenas do Bouzouki, vindo o seu nome dessoutra
palavra otomana “cura” que se pronuncia “jura” referente ao Saz de menor
tamanho.

Tar
Trata-se do alaúde de braço long do Cáucaso. Toca-se lá pelas bandas do
Azerbeijão, Tadjiquistão, Arménia e Pérsia. A sua caixa é, mais uma vez,
escavada de uma única peça de madeira, numa figura cintada e forma de oito, com
o tampo harmónico em pele, cravelhas de madeira e trastos móveis. Usa cordas
metálicas e toca-se com plectro. As cordas laterais (chamadas “paran”) podem ser
removidas para nele se tocar música Iraniana.
Kantele,
36 cordas
Este é um instrumento que o estimado leitor não encontrará facilmente no
Mercado. São instrumentos feitos por encomenda, não são fabricados em série.
Trata-se de uma Kantele (instrumento nórdico, adoptado pela Finlândia) de 36
cordas.
Tambura
Tambura (ou Tanpura) Com 145cm, a Tambura macho é maior que a fêmea. É da
praxe serem tocadas em pares (macho + fêmea) em que apenas o macho canta a
melodia.
Sarangi

Instrumento
conhecido na península indiana, é um instrumento de som fantasmagórico, devido
ao uso intensivo de cordas simpáticas.
Contudo trata-se de um instrumento de arco e não dedilhado,
como acontece com o sitar. O tampo de ressonância é em pele e as cordas são em
tripa ou em aço nú.
Podemos apreciar os dois detalhes principais, nas imagens
juntas.
Modernamente é mais usada em recitais a solo ou acompanhado
com a tabla.


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