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A ORIGEM DO NOME DAS NOTAS MUSICAIS conforme as conhecemos, na Europa.

O nome das notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) foi-lhes dado por um monge de
sua graça Guido d'Arezzo, na Itália medieval (coisa de inícios do sèc. XI).
Deu-se mais tarde, a esta nomenclatura, o nome de Solmização. O nome das notas
foi retirado usando a primeira das sílabas de cada verso de um hino a S. João
Baptista e correspondem à nota em que são cantados esses mesmos versos.
Este hino, escrito por Paolo Diacono (aprox. 720 - 799), só tinha seis
frases. Para a sétima nota, usaram as iniciais do santo SI (de Sancte Iohanes,
ou seja, São João).
Por curiosidade e de acordo com um velho dicionário, podemos referir que esta
frase quer dizer algo como: "Para que os teus servos possam cantar as maravilhas
dos Teus Actos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros". E no seu
original reza assim:
Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.
Como o Ut é chato de pronunciar, um músico italiano chamado Doni, após uma
inspiração celestial ou forte ingestão de vinho calabrês, teve uma iluminação
divina e mudou o Ut para Dó. O que nos parece muito melhor que chamar-lhe Quim,
Tóno, Jorge ou Chico.
Nos países anglo-saxónicos, adoptou-se a designação «A B C D E F G» para
representar «Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol» em que o Lá é a frequência padrão do
diapasão (440 Hz).
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