Espada 2


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Reputadamente encontrada na região de Bordéus- França.

Colecção privada

Compr. total: 84.3 cm. (32.8 inches) Lâmina: 69.5 cm. (27.3 inches)       

 Data  1270 a 1320

Condições: Escavada com corrosão mínima de um lado e suave do outro lado. Sólida e direita.

Esta espada não encontra uma classificação apropriada no sistema de Oakshott. É o tipo de Espada-de-montar. Este tipo de espadas, mais raro, pode encontrar-se ao longo da Idade Média e aparecem representadas em gravuras (Oakeshott, 1991, p. 31, 109, 151, 172, 177, 201 e 202 e Oakeshott, 1985, p. 12).

Não deve tratar-se de armas de rapazes porque nem foram encurtadas nem o punho é menor. Também há espadas de rapazes curtas que não devem ser confundidas com estas. Esta é uma espada tem um punho liso e um contra-peso cilindrico. A lâmina é de secção hexagonal.

No lado mais bem preservado vê-se um símbolo de metal amarela embutido representando o que parece ser um martelo entre duas cruzes simples. Do lado mais corroído, o embutido saiu, mas ficaram os entalhes.

Em 1993 esta marca era única na experiência de Oakshott (vide Oakeshott 1993, p. 11 & 14)

 

 

 

Encontrada em local desconhecido

Colecção privada

Compr. total: 107.5 cm. Lâmina: 89 cm.

 Data  1250 a 1350

Condições: Escavada com corrosão suave a moderada.

 

Como muitas outras espadas medievais europeias, esta arma não encaixa muito bem na classificação de Oakshott.  O punho de 12,3cm é maior do que seria de esperar numa espada a ser manejada só com uma mão e a lâmina moderadamente longa tem um veio central pouco cónico. Esta característica, junto com o guarda-mão sugerem o tipo XIII, contudo a lãmina estreita (4cm) e o veio central também estreito apontam para o tipo XI. Se a lâmina fosse mais cónica, poderia encaixar nos tipos XII e XIIa. Conclusão: a imaginação dos ferreiros adiciona uma variedade inesperada de modelos com dificuldades de classificação.

 

 O contra-peso em ferro de 5cm de diâmetro é do tipo I de Oakshott, sendo um disco que cresce de cada lado com um formato cónico até uma superfície circular plana. Isto difere dos contra-pesos clássicos, cilíndricos (tipos J e K) em que a parte cónica de cada face não tem a concavidade habitualmente associada a esses tipos.

 

Encontrada em local desconhecido

Colecção privada

 Compr. total: 99.5 cm. Lâmina: 84 cm.

 Data    1400 a 1450 , ou talvez depois.

Condições: Escavada com corrosão fina moderada. A lâmina está sólida e direita. Terá sido ligeiramente limpa com ácido.

 

Esta espada que sacrifica a capacidade de corte pela capacidade de espetar, tornou-se muito popular no final do Séc. XIII até meados do sé. XVI e foi-se tornando mais popular com o aparecimento da armadura de placas.

A lâmina é de secção em losango achatado com um veio central correndo pelo meio da lâmina, tornando-se hexagonal a 1 ou 2 cm do punho. O veio central tende a desaparecer a partir de uns 15cm da ponta. Esta espada terá sido feita tanto por forja como por afiamento ou desgaste.

 

Como se pode ver, tem um embutido de latão em forma de flôr-de-Lys dentro de um losango, de ambas as faces. Numa das faces vê-se também um embutido com um "ORB SYMBOL" e uma cruz.

 

Enquanto que a execução deste "ORB" e cruz são executados, é consistente com o início do séc. XV, estes motivos são mais frequentemente associados com a última metade do séc. XVI e mais vulgarmente encontrado em espadas germânicas de duas mãos.

 

 

 

 

O contra-peso de ferro cilíndrico clássico, com a face circular plana embora com um cilindro ferro inserido na superfície de cada lado. Tem também um botão na parte de trás em formato de uma pirâmide muito baixa de base rectangular.

O punho tem ainda uma figura alada sobre uma estrela de cinco bicos dentro de um escudo.

O Guarda mão é muito mais largo no centro que nas extremidades (onde é quase tão espesso quanto largo.

 

 

 

 

 

Encontrada em: Rio Dordogne a montante de Castillon-la Battaille

Colecção privada

 Data    1410 a 1453

Condições:   Escavada com alguns pequenos focos de corrosão suave. A lâmina permanece sólida e direita.

Literatura: Oakeshott (1984, 1993)

 

Esta espada e característica do tipo XVa de Oakeshott  adaptada para espetar, em consequência do advento da armadura de placas de ferro. Os tipos XV e XVa podem ser encontrados na Europa entre os séc. XIII e XVI. Carecterísticas principais são os bordos inclinados da lâmina direitos em feitio de losango achatado até ao guarda-mão onde sa secção se torna hexagonal. Outras espadas do tipo Xva têm os lbordos ligeiramente curvos (côncavos).

 

O contraforte em cauda de peixe, funde-se suavemente com o punho. Estes contra-pesos diz-nos Ewart Oakeshott (1993, p. 12) são mais vulgarmente encontrados em gravuras flamengas e italianas desde 1420 até aos finais do séc. XV e também em algumas efígies inglesas de 1400. O revestimento do punho que se v~e na fotografia é uma reconstrução moderna. O punho era liso como se pode ver numa ilustração em Oakeshott (1984, p. 9). O guarda-mão de bronze alarga para as pontas acabando em forma de bolbo.

 

Embutidos de latão em cada face, a alguns centímetros do punho, representam, numa face, um lobo em corrida bem como pequenas representações de árvores mais para o lado do punho. Para uma melhor apreciação da evolução destas marcas, consulte Wagner, 1967, pl. 81, p. 109. Na face oposta vemos um embutido interpretado como representando o ceptro de um bispo.

Esta é uma das mais bem conservadas espadas de uma descoberta originária do séc. XV na região de Bordeaux, França, nos meados dos anos 70. Oakshott conclui que se tratará de um lote de espadas, despojos de guerra da última batalha da guerra dos 100 anos, que teve lugar em 18 de Julho de 1453.

 

Encontrada em local desconhecido

Colecção privada

Compr. total: 112 cm. Lâmina: 87 cm.   

 Data    1350 a 1400

Condições: Escavada, com corrosão moderada

 

A Lâmina desta espada mostra uma secção hexagonal (junto ao punho) a losongular (junto à ponta). Tem um punho de tamanho generoso (18,5cm) e permite-nos localizá-la dentro do tipo XVII de Oakeshott. Em Oakeshott (1964), pag. 66, indica-se que este tipo de espada é essencialmente uma espada de espetar, desenvolvida no pico da utilização da armadura de placas de ferro.

 

 

 

O Guarda-mão grande é de secção octogonal e alarga ligeiramente para as pontas. O contra-peso, de formato oval e de beiras chamfradas é não é característico de antes do meio do séc. XIV. J.F. Hayward, ao escrever o seu catálogo da colecção Kienbusch, pag. 153, opina que estes contra-pesos eram muito populares na Inglaterra da segunda metade do séc. XIV com base no grande número de contra-pesos  que aparecem em monumentos de bronze da época.

 

 

Encontrada em local desconhecido

Colecção privada

Lâmina: 85.6 cm.         

 Data  1290 a 1320

 Condições:  Excelente, apenas com uma pequena oxidação avermelhada consistente com a preservação em interiores. A Lâmina está sólida e direita.

Literatura: Oakeshott (1987 e em registos ...1991 conforme XVIII.5)

 

 

Esta espada com os gumes curvos até uma ponta aguda, foi classificada por Oakeshott como sendo do seu tipo XVIII, contudo, poderia ter encaixado no tipo XV quando era nova. A Lâmina estreita-se muito rapidamente ao afastar-se do guarda-mão e a assimetria da Lâmina sugere que esta espada foi frequentemente afiada ou reforjada durante ou pouco tempo após a sua vida útil. A Lâmina tem uma secção losangular com um veio central muito evidente. As faces da lâmina são bastante côncavas.

Esta espada fez parte da colecção de Ewart Oakeshott que limpou parcialmente a lâmina e envolveu o punho num toco de madeira com cordel. Oakeshott (1987 and in Records...1991, p. 176) caracteriza o avermelhado castanho do punho e guarda-mão, bem como numa parte da lâmina como sendo devido a pó e gordura acumulada ao longo de anos de exposição em aposentos de castelos ou abadias, tal como acontece com a espada que se encontra em Westminster e que se diz ter pertencido a Henry V.


A marca desta lâmina, ilustrada à esquerda, é similar a marcas presentes em espadas associadas à batalha suiços e austríacos em Sempach em 1386 e é interpretada por Oakeshott como representando uma adaga e mais provavelmente será a marca do cuteleiro que montou o punho (1987, p.11) que a do ferreiro que forjou a lâmina.

Embora seja difícil de datar, Oakeshott (1991 p.176) nota que o estilo do guarda-mão era muito popular no séc. XIII, mas não muito depois e atribuiu-lhe as datas de 1290 a 1320 como mais prováveis.

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