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Para quem possa estar interessado em conhecer a
solução que adoptei para um estúdio de som, vocacionado para gravação
pista-a-pista, deixo aqui algumas dicas, usando o meu equipamento como exemplo.
Apesar de haver vários sítios onde podemos encontrar este tipo de informações,
acontece estarem quase sempre em inglês, o que os coloca fora do alcance da
maioria dos portugueses interessados.
NOTA IMPORTANTE: na produção musical, o equipamento está longe de ser o mais
importante. Já me calharam bons trabalhos com equipamento muito fraco e ficaram
bem porque os músicos eram bons e porque nós não somos surdos. O mais importante
é conhecer bem o equipamento, tanto o electrónico, como o informático, como o
software. Assim podemos aproveitar as potencialidades do material e não abusar
dos pontos em que este é menos bom. No fundo o que é importante é que os músicos
toquem bem.
Outro conceito importante é: o som deve ser digitalizado depois de ter sido
elevado à sua qualidade máxima. Nunca caiamos na veleidade de pensar que o
computador vai melhorar o som que entra. Quando muito pode ajudar a enganar os
incautos, mas “O QUE SAI DO COMPUTADOR NUNCA É MELHOR DO QUE O QUE ENTROU”. O
computador não vai dar ao som algo que ele não tem. É uma regra conhecida pelo
nome de “shit in, shit out”.
Contudo e porque o equipamento é de grande ajuda, aqui vão algumas dicas:

É importante ter uma mesa misturadora com uma sensibilidade razoável (por
exemplo, acima de 98dBs SNR para aproveitar a capacidade do resto do
equipamento). Convém que a mesa tenha alguma equalização para afinar o som dos
micros. Deve ter alimentação phanthom para poder fazer funcionar os microfones
de condensador 48/52 volts que aconselhamos para captação de instrumentos.
Contudo, há micros muito bons que não precisam de phanthom, mas claro que é tudo
uma questão de relação preço/qualidade.
Nestas coisas, enquanto que a qualidade cresce em progressão aritmética, o preço
correspondente cresce em progressão geométrica. Algo parecido com o gráfico da
direita em que o rosa é a qualidade e o azul representa a relação do preço.
O que tenho por cá é o seguinte:
1-
Mesas de mistura:
Duas Beringher para 4 micros (entrada XLR), com alimentação "Phanthom"
+
(para exteriores)(ver fig.)
Mesa de 32 canais, todos com saida directa para gravação.

2. MICROFONES
Microfones de voz:
3 Shure "sm58" (ver
fig.) para voz (captação próxima).
Mais 4 microfones de condensador largo, para coro.

Box Multi DI para
captação através de microfones ou instrumentos, usando linhas de sinal
equilibrado (à prova de ruídos).

2 pares de microfones para captação de instrumentos
em stéreo.
Microfones de condensador, de padrão e sensibilidade
variáveis.
Microfones de dupla membrana (Pressure gradient) para captação próxima, ou
de ambiente.
3-
3- Microfone
de estúdio profissional, de membrana dupla, funcionando com sensor de pressão,
de condensador 48/52 volts, Bheringer contendo já os filtros “low cut” e “high
pass”. Possui também a possibilidade de funcionar em 3 padrões: cardióide,
ambiente e em forma de “8”. Quer quer isto dizer?
CARDIOIDE: o micro capta os
melhor os sons numa dada direcção. O padrão de capacidade de captação
tem
um formato parecido com um coração.
Por
exemplo, na fig da direita vemos o alcance de captação cardioide com o micro
posicionado onde vemos uma seta e orientado no mesmo sentido da
mesma.
AMBIENTE: o micro capta o som de
forma quase uniforme não importando de que lado vem.
FIGURA
8: o padrão de captação é equivalente a dois cardioides
(forma um padrão parecido com um 8).
Este é um microfone para músicos
que tocam muito bem, com bons instrumentos e em que não há necessidade de
excluir quaisquer ruídos ambientes ou defeitos de execução. Também é o ideal
para coros.
Microfones lavalier: 4 microfones "Electret capacitor" para captação próxima, de
características muito diversas e configuráveis.

Microfones de percussão: conjunto completo de microfones para bateria completa,
mais o kit de aplicação incluindo os abafadores de vibração.

3-
Digitalização
até
14 pistas independentes através de 3 digitalizadores independentes,
sincronizados. O primeiro é uma placa digitali zadora de Áudio M-Áudio, de 10
entradas (gravação a
24 bits e com uma frequência de amostragem de 96Khz)
(fig da direita).
Depois disso vem
uma placa de som Sound
Blaster Audigy zx de 108DBs SNR com gravação a 24 bits e com uma frequência de
amostragem de 96Khz suportando
drivers ASIO 2 com um atraso de processamento MIDI
inferior a 23 milisegundos, processamento interno a 32 bits e entrada SPDIF mais
analógica (características profissionais consideradas padrão).
Para um orçamento mais modesto,
a Audigy é a mais indicada porque as outras opções que fui
conhecendo são muito mais caras (tipo 20 vezes mais caras). O único inconveniente é o atraso de gravação no uso de
sintetizadores MIDI baseados em software. Claro que para isso temos a M-Áudio
que é uma placa inteiramente profissional.
Para grupos grandes, ainda temos
mais uma placa com 4 canais sincronizada por Wordclock.
2-
Computador
dedicado (e aqui temos muito que se lhe diga) equipado com 8 processadores Intel
a 2.2GHz, 32GB RAM, equipado com. Mais 5 computadores
2 drives de DVD dual Layer, para publicar e gerir
ligação à Internet (mais o servidor em que o meu amigo está ligado neste
momento).
Também podemos usar um estúdio de gravação portátil, em
quadrifonia, gerido a partir de um computador portátil.
A escolha de um computador para
este efeito deve ser feita com muito cuidado. Enquanto que a placa de som é o
elemento mais importante, há outras coisas que não devem ser descuradas:
O principal é obviamente a placa
“mother board”. Há que dar a máxima atenção à velocidade e à cache do “front
bus” que é o principal elemento de rapidez de processamento logo depois do
processador.
A placa de som deve ser ligada
numa slot PCI à qual seja atribuído um IRQ que não seja partilhado. Experimentem
até acertarem num IRQ que não seja partilhado por outro dispositivo. Excepção
feita para as seguintes funções: IRQ steering, IRQ holders ou ACPI IRQ STEERING.
Estas podem partilhar o IRQ da placa de som sem problemas. A prioridade dos IRQs
é: 0 1 2 8 9 10 11 12 13 14 15 3 4 5 6 7 (não me perguntem porquê). Há boards
em que o IRQ9 está sempre assignado ao vídeo. Se virem “SCI IRQ used by ACPI
bus" assignem manualmente o PCI da placa de som ao IRQ10 (nunca o deixem
partilhado com o IRQ da ACPI). Não deixem no IRQ1 porque é geralmente usado pela
AGP e pelos USBs.
Convém usar 2 slots de memória
(2x2048 é melhor que 1x4096 porque tem 2 buses de comunicação com o processador).
A estabilidade do processador é essencial (mais ainda do que a velocidade de
processamento) pelo que desaconselhamos que façam overcloking de qualquer
elemento (excepto da placa gráfica que não tem grande influência no processo).
Escusado será dizer que o frnt bus deve processar
blocos de 64bits (sistemas windows ou Linux 64bits) e claro que o computador
deve ter essa capacidade (todas as placas de boa marca, fabricadas a partir de
2005 são de 64 bits.
Convém usar dois discos duros: um
para o software e outro para gravar. Se usarem protocolo SATA para os discos,
devem dar atenção a que portas SATA é que estão a ligar os discos (as portas
SATA são um recurso partilhado e têm prioridades de comunicação estabelecidas
pela mother board). Devemos ligar um disco em cada canal (habitualmente um canal
suporta a porta 1 e 2 e o outro canal as retantes), na maioria das boards, a
escolha recai sobre as portas portas 1 e 3.
Os "discos" SSD vieram resolver
o problema da velocidade de gravação pelo que são aconselhados, acima de
qualquer outro.
Ainda assim, é importante reter
que as drives SSD são menos fiáveis e têm uma duração mais limitada que os HDD,
Pleo menos enquanto a tecnologia não melhora, o SSD deve ser objecto de backup
de dados, várias vezes por dia.
Nunca liguem uma drive de CD ou
DVD ao mesmo canal do disco aonde o som vai ser gravado. De facto, nunca deixem
o disco de gravação partilhar o cabo com uma unidade DMA mais lenta.
Evitem ter dispositivos USB
ligados enquanto gravam (1 ou 2 é aceitável).
Não deixem a drive de CDROM, DVD
ou CDRW ligada à placa de som por via digital (cabo preto de 2 pinos). Liguem-no
através da saída analógica (cabo preto de 4 pinos).
Um elemento que é muitas vezes
desprezado é a caixa do computador (a tower). A malta quer uma tower barata e
esquece um pormenor: uma tower barata não leva em conta que pode ser usada para
gravação de áudio. Pode não ter escudos para evitar interferências dos cabos de
electricidade e introduzir ruído na gravação. Ou pior: pode não ter as devidas
ligações à terra provocando um ruído de fundo em todo o material áudio.
Precauções:
- Uma boa fonte de alimentação
custa pouco mais que uma má. A potência da fonte deve ser mínimo 500 Wats porque
a falta de capacidade da fonte pode provocar queda de tensão nos cabos
eléctricos dentro do computador provocando uma radiação eléctrica (deixo os
detalhes para os electricistas) que provoca um ruído constante nas gravações.
Além disso as fontes com menos qualidade, não têm ligações à terra “comme il
faut” provocando o mesmo género de ruído.
- Outra boa precaução é
aparafusar tudo muito bem à tower: discos, drives, placas PCI, etc… Se a mother
board estiver presa com pernos de plástico, substituam com parafusos metálicos.
Tudo ligadinho à terra. Se a instalação de casa não tem fio terra, inventem um:
passem um cabo de cobre (único), bem grosso pela janela, bem embrulhado numa
verguinha de ferro de 50cm, espetado em terra muito compacta, no jardim ou no
alicerce de um muro.
- Outra precaução é evitar as
lâmpadas fluorescentes. Também provocam ruído. Evitem também deixar cabos
enrolados. Um cabo enrolado é, para todos os efeitos, uma bobine que causa campo
magnético e provoca interferências e/ou desvio de sinal.
4-
Software: há
várias opções: o ideal será o Nuendo 4, o Cubase SL3 da Steinberg (http://www.steinberg.net)
ou o Samplitude 7.0 (da Magix), mas há outras opções interessantes como Ableton
Live, o Cakewalk Music Creator ou o Cakewalk Sonar (http://www.cakewalk.com), ou o
Magix Audio Studio 2005 (http://site.magix.net). Claro que aqui há preços desde
o razoável até ao exagerado. Uma boa relação preço/qualidade são o Cubase SL3 e
os da Magix (levando em conta que o Samplitude é profissional).
Para os amantes do “open source”,
como eu, já que a economia é a base do negócio, há opções muitíssimo boas e
grátis. Não se iludam com o aspecto bonito das imagens do Nuendo ou do
Samplitude. Não vamos gravar essa imagem. Só gravamos o som que eles processam.
Sendo assim, podemos aconselhar
programas grátis, de desenvolvimento “open source” que fazem quase tudo aquilo
que fazem os gigantes da Steinberg, o que chega bem para o que pretendemos fazer
(somos amadores, não produzimos 20 CDs por mês, nem 10).
Uma opção é o Audacity (
http://audacity.sourceforge.net/ ). Este já traz consigo alguns “plugins”
básicos para o tratamento do som. Funciona a 96Khz x 32bits e possui todos os
elementos de base que permitem um trabalho de qualidade aceitável, mesmo do
ponto de vista comercial. Tem suporte para instrumentos virtuais e plugins VST.
Sem limite de pistas. Tem um design bastante básico, mas funciona.
Outra opção é o Kristal (
http://www.kreatives.org/kristal/index.php ). Talvez o melhor programa
multi-pista de distribuição gratuita. Tem um limite de 16 pistas de áudio (não
tem suporte MIDI). Drivers ASIO e suporte de efeitos VST. z
Neste momento o estúdio conta com com a DAW (Digital Audio Workstation) "Live"
da Abbleton, em ambiente WINDOWS.

Também achamos a ARDOUR uma boa opção (em ambiente LINUX)

A vantagem é o preço: custa ZERO (é open-source software)
E é uma estação de trabalho muito capaz.
6-
Plugins: existem
variedades de todo o tipo. Todos os programas acima referidos suportam plugins
compatíveis com Direct X ou com VST. A escolha dos plugins depende do tipo de
música e instrumentos que vamos utilizar. Os essenciais para tratamento de som
já vêm com os programas (mais completos nos programas profissionais que
mencionámos no início). Os programas gratuitos trazem menos variedade de plugins,
mas há muitos plugins grátis que podem ser usados nestes programas. Sugerimos
uma visita a
www.voxengo.com/group/freevst/ .Para instrumentos virtuais (sintetizadores
MIDI) podemos considerar que o Hipersonic, o Xphraze e o Halion da Steinberg
contêm uma vasta gama de samples e são uma boa escolha, mas no meu trabalho uso
quase exclusivamente instrumentos acústicos.
A Ardour DAW
traz um bom conjunto do plugins:

Claro que é
essencial ter um bom conjunto de plugins para masterização. Um compressor
multibanda, um Loudness Maximizer, um Warmifier (para induzir o efeito de
distorção harmónica), um equalizador (com opções para processamento exponencial,
logarítmico, shelf e/ou gráfico), um intensificador de
estereofonia e um
aplicador de ditter para sempre que seja preciso baixar a quantidade de bits por
amostra (passar de 32 ou 24 bits para os 16 bits standard do CD Áudio ou para
MP3). Há também plugins que já possuem tudo isto numa peça só como o Izotope
Ozone, por exemplo (
http://www.izotope.com ).
Esta é talvez a solução mais
completa numa peça só e possui um manual muito completo. Quase tudo se resume,
no entanto, à capacidade auditiva do operador para trabalhar o som. Contudo há
que saber o que faz cada botão porque, em muitos casos, não se consegue
descobrir por intuição

7-
Teclado MIDI: há
tantos no mercado que não faria sentido estar aqui a elaborar grandes
considerações acerca disso. Apenas importa lembrar que não é preciso teclados
com memória nem com suporte de gravação (o computador tem tudo isso em excesso).
Só me preocupei em arranjar um teclado com uma ficha MIDI e um cabo para ligar o
teclado à ficha da placa de som e mais uma tampa de plástico para as teclas não
apanharem pó. Uma solução original e de preço módico é o teclado híbrido da
Creative (
http://www.creative.com ).
8- Finalmente, mas não menos
importantes são as condições do estúdio. A eliminação de ruídos é fundamental. O
computador deve estar isolado porque o ventilador do processador faz ruído (ou
então compra-se um "cooler" silencioso, mas é mais barato isolar a caixa do
computador), as cadeiras devem ter os pés macios e serem rígidas (para não
rangerem), a porta deve ter pelo menos 40mm de espessura do feitio de uma porta
de frigorífico, isolada com uma junta de borracha a toda a volta e mais uma
junta de calafetagem por baixo (há modelos Vicaima com vários níveis de
insonorização, mas o mais baixo é suficiente). Tenho uma janela de alumínio
vedada com PVC a toda a volta, com o caixilho cheio de poliuretano e com vidros
duplos (funciona na perfeição contra ruídos normais). Com microfones Shure SM58
não há necessidade de um isolamento maior visto que este micro (embora o melhor
microfone dinâmico de vozes do mundo), quando bem regulado não capta ruídos
longínquos (a distância de captação regula-se com o ganho da pré-amplificação da
mesa misturadora). Contudo o caso torna-se mais delicado quando trabalhamos com
micros de estúdios de grandes membranas que captam alfinetes a cair ao chão ou o
barulho da respiração do músico). Para isso usamos isolamento extra.
9-
As paredes devem
ser revestidas com madeira ou cortiça, não para eliminar o eco, mas sim para o
transformar em reverberação (vulgo “reverb”). O reverb é importante e convém que
não seja todo acrescentado digitalmente (fica demasiado “quadrado”). Cobrir 40%
a 70% das paredes com móveis costuma resultar. Tapetes grossos no chão são
importantes por uma razão: paredes paralelas dão o pior tipo de reverb. Os
móveis nas paredes, eliminam o paralelismo das paredes verticais, mas o tecto e
o chão estão quase sempre nivelados. Assim, escolhendo o menor dos males, vamos
produzir uma absorção elevada numa destas duas superfícies (chão e tecto) usando
um tapete grosso.
Um truque mais complicado é fazer
gravações com instrumentos que tocam muito alto (uma bateria, por exemplo)
usando mais de um micro e eliminar o fenómeno de interrupção acústica. Isto
consegue-se colocando obstáculos estrategicamente para evitar que os micros
captem sons que não lhes pertencem bem como ecos dos seus próprios instrumentos.
E cuidado com os exageros. Uma regra importante é não ter microfones a menos de
20cm uns dos outros e encher o estúdio com alguns móveis. Ou separar os músicos
com um bom cobertor se houver interferências entre vários músicos presentes.
10- Monitores: auscultadores
(para gravação) e monitores amplificados para fazer a mistura e masterização do
material gravado. Mais uma vez a Behringer tem modelos próprios para este efeito
(chamados de "near field monitors") a preços convidativos. Como alternativa,
podemos usar outros sistemas de som, mas temos de os calibrar. Como calibrar o
sistema de monição para masterização?
Escolhemos 2 ou 3 tipos de
sistema de som que sabemos serem os tipos mais prováveis de sistemas que os
nossos “clientes” vão usar. Por exemplo: um DVD de sala e um CD de automóvel.
Colocamos um CD com um som exemplar em cada 1 destes 2 aparelhos e a seguir,
regulamos o nosso sistema para ficar com o mesmo som. Assim, podemos
experimentar um e outro setup quando estivermos a masterizar. Com a experiência
vamos deixar de precisar de calibrar o sistema 2 vezes porque o ouvido fica a
saber qual é a diferença e deixa de precisar da mudança de setup.
11-
Para gravação e
edição de vídeo, trabalho com uma câmara digital Sony e
usando porta "firewire" ou IEEE 1394. Também temos uma Samsung chinesa
full HD e uma câmara 4K Midwest (inglesa). Para vídeo analógico, trabalho com
Betamax, VHS, ou HI8 usando uma placa digitalizadora Pinnacle Studio PCTV.
Evidentemente apresentamos trabalhos em todo o tipo de formatos e resoluções. Podem consultar alguns destes trabalhos na nossa “média
page” na secção "Vídeos" ou
Arquivo" deste site . Nesta época em que vivemos, as pessoas
começam a desenvolver um gosto pelo vídeo musical. Já que a maioria das pessoas usam
aparelhos de DVD ou multimédia para ouvir música (até em automóveis), faz todo o sentido a
produção de DVDs com música, vídeo, apresentações interactivas, etc.
Software de vídeo grátis também
existe. Vejamos:
1- Blender: open source para Windows, Linux ou Mac.
Totalmente grátis.
2- Lighworks: para Windows, Linux ou Mac. A versão
grátis é razoavelmente completa. A versão pro custa USD 25,00 por mês.
3- Shotcut: open source para Windows, Linux ou Mac.
Totalmente grátis.
4- DaVinci Resolve: para Windows, Linux ou Mac. A
versão grátis é razoavelmente completa.
5- Openshot: open source para Windows, Linux ou Mac.
Totalmente grátis.
12-
Finalmente, uma
impressora térmica para imprimir as costas dos CDs de forma a dar-lhes o aspecto
correcto para um CD produzido num estúdio e diferenciá-lo de qualquer
gravaçãozita barata.
E mais uma impressora (neste caso Jacto de tinta) para
impressão de CDs com qualidade fotográfica. Para as capas dos CDs,
uma laser que é mais rápida e permite usar papel de grande
qualidade. Quando há que produzir cem ou duzentas capas, a Laser é
definitivamente a escolha certa. Para quantidades maiores, usa-se produção de
fábrica, com os CDs de injecção plástica e imagens por impressão "offset".
13- Panóplia de instrumentos:
mais fácil de ver no menu "Instrum. Musicais"
mas deixamos aqui um resumo que, embora algo incompleto, pode dar uma ideia.
Harmónicas de blues (uma em cada tom: Sol, Fá, Ré, Dó)
Gaita de beiços cromática
Violino 1/4, 3/4 + 1 Violino de orquestra
Violino Electrico
Violino (pochette)
Banjo
Bandolim
Guitarra Portuguesa
Guitarra Alaudesca (de 12 cordas de
tripa/seda)
Cavaquinho (5)
Viola Braguesa
Viola Campaniça
Guitarra Clássica
Guitarra de Folk (2)
Guitarra de Folk (electro-acústica)
Flauta Biesel de madeira
Flauta Biesel soprano, em plástico
Flauta Biesel tenor, em plástico
Flauta Biesel de cana
Flauta de Pan de cana
Djembé
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Violino renascentista
Gaita de Foles (Galega) de concerto, em Dó
Piano eléctrico
Tambor de rufo pequeno
Blocos de madeira (2)
Pandeiretas (com e sem pele)
Pandeiros
Piano eléctrico (MIDI)
Bendir
Berimbau de ferro
Berimbau de cabaça
Batuques marroquinos e batuques africanos
Passarinho de barro
Triângulo (ferrinhos)
Kazoo
Castanholas
Tracanholas
Chocalho
Pífaro de barro
Whistle (em Sol, Dó, Ré)
Bombos diversos
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Última revisão:
dezembro 24, 2021.
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