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As fronhas dos Trovas à Tôa (com acento circunflexo)
(quem tem acento circunflexo é o Trovas à Tôa,
não são as fronhas dos seus elegantes músicos)
(Se a música não arrancou, clique no botão para obter a música de
fundo)


 
- O seu vigor na viola braguesa é apenas
superado pelo seu assustador apetite.
- Por onde passa, velhinhas transportando géneros alimentícios, fogem
espavoridas, os pescadores escondem as merendas, são até contadas histórias de
cozinheiros que cometeram suicídio só para fugir da voracidade deste furacão
gastronómico.
- Estamos porém convictos de que haverá algum exagero nestas histórias.



- Primeiro vocalista da banda e animador
oficial de eventos de natureza oficiosa, é este um homem de grande bagagem
poética-popular, grande cantador das “rasgadas” de natureza jocosa, brejeira, e
maldizente, se preciso for.
- Grande Barão do Cavaquinho Rompido, foi já doutorado honoris causa em vitela
arouquesa e leitão à bairrada por várias doutas instituições especializadas
nesta matéria.


www.estudiosmokka.pt
- Perigoso gaiteiro dos quatro costados, é
procurado pelas autoridades de várias regiões em Portugal e no estrangeiro,
devido à sua terrível tendência para assombrar as pessoas de bem que preferem
dormir de noite.
- Qual alma-penada, podemos por vezes encontrá-lo pelos caminhos perdidos,
depois da meia-noite, trajando uma samarra de gola de pele de Lobo da Alsácia,
tocando numa gaita de foles galega, com a careca a brilhar ao luar.
- Diz-se que quem teve esta visão horripilante nunca mais recuperou o juízo e
muitas vítimas tornaram-se também elas próprias em escravos da música
tradicional e dos costumes celtas donde descende este velho druida Santiaguense.



- A pérola dos Trovas à Tôa, piquena de forte
veia artística, tanto toca no adufe, como no tambor, no cavaquinho ou na
vocalização de nossas finíssimas cantigas.
- Representante exclusiva do belo sexo neste grupo de macacos brutos e
subdesenvolvidos, aqui lhe prestamos merecida homenagem pela coragem e dedicação
às artes com que tem desempenhado, ao longo do tempo, assaz ingrata função.



- Representando a faceta mais sentimental do
grupo, é o homem das baladas, nocturnos e serenatas.
- Regedor dos domínios Noroeste das Terras de Santa Maria, o seu desporto
favorito é arrancar ervas daninhas dos jardins de sua propriedade sita no local
acima referido.
- É para além disto considerado o bigode mais viçoso do grupo.
- Deixou a nossa companhia em Janeiro 2024 e estará neste momento a tocar
com José Afonso, Victor Reino, ou com o Fausto Bordalo Dias.



- Usando a mesma estratégia que faz com que,
na tropa, o médico vá para atirador, o barbeiro para enfermeiro e o mecânico
para a cozinha, este nosso estimado colega, com oito anos a estudar
guitarra clássica, veio dar consigo a tocar bandolim, banjo e concertina nos Trovas
à Tôa. Para além de ser o engenheiro de som enquanto toca.
- Em defesa da reputação da juventude no meio artístico tradicional, assume-se
solista desta súcia de perturbadores do silêncio.



- Finíssimo executante da viola de folk, foi
ordenado Cavaleiro da Ordem do Galho pela Comissão de Calibragem de Mirões (Cesar).
- O seu desporto favorito (o sexo) mantém-no em excelente forma física como
aliás é facilmente constatado por quem o conhece.
(pelo menos, é esta a sua opinião).



- Ostentando belo instrumento de pau pendurado
no pescoço, grande impulsionador destas nossas manifestações, D. Manuel
Oliveira, Visconde do Relvado Viçoso, apresenta-se em traje informal, barba
patriarcal e concerteza, com apetite para comer uma ou duas francesinhas
(dependendo do molho e da apresentação das ditas).



- Eis que nos chega da mui nobre e sempre leal
freguesia de Escapães (Sta. Maria da Feira), o Grão Mestre da Confraria do Garfo
Empenado, doutorado “in distinta forma” pela Escola Superior das Regiões
Vinícolas do Dão e Bairrada.
- Entusiasta nestas incursões pelos meandros das manifestações ludico-musicais
populares, acompanha-nos à guitarra.

Assim termina a presentação da equipa fundadora deste grupo
intelectual.
Entretanto e devido a constrições de natureza diversa, o Abel
passou a assistir apenas esporadicamente aos ensaios e/ou eventos do grupo.
desta forma e para assegurar a homogeneidade da tocata, três novos músicos se
juntaram a título mais ou menos permanente:


(Luís Ferreira)

- Mestre pintor da Escola Superior de Belas artes da Universidade do Porto,
deu-lhe para aprender violino e bandolim.
- Apesar da profissão (Pintor a óleo, dedicado à representação da figura
humana) como lhe calhou por destino ver-se no meio desta bagunça, achou que
seria mais fácil juntar-se a ela e passou a integrar o grupo como solista.
- Herdeiro da Casa de Mokka, adoptou este
passatempo, para equilíbrio do seu temperamento artístico.



- Entusiasta destas funções, não deixa de participar nestas manifestações
culturais e tem vindo a prestar serviços, quer na concertina, quer na viola
braguesa.
- Embaixador da vizinha povoação de Vale de Cambra, prefere as carnes
vermelhas e os tintos encorpados.



- Há quem diga que aprendeu a tocar baixo para não chatear os vizinhos.
Contudo o Sr. Morgado da Naia, habita uma propriedade suficientemente vasta para
não ter de sofrer desse tipo de ralações. Pode tocar até com a banda da Fajões
que não perturba o sossego de ninguém.
- Perfeitamente capaz de acompanhar o grupo à concertina, sempre que a
ocasião se dispõe. A chegar aos oitenta, ainda está perfeitamente capaz de
dar-ao-fole.
- No campo gastronómico, tem de ter algum cuidado que é para chegar aos
noventa a tocar afinado.
Com esta configuração alargada, encontra-se sempre assegurado
um número mínimo de músicos, bem como a possibilidade de desenvolver
espectáculos mais ricos e/ou mais alongados, sem cansar excessivamente, tanto os
músicos como a respeitável audiência.
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